A formiga faz um risco, breve.
E nesta caligrafia (com antenas)
há o mesmo traço de existência
que um deus, neutro e ausente,
risca em um rascunho.
A formiga assina sem se dar conta
do que é certo ou errado,
com ou sem linhas tortas.
Estrangeiros,
André Ricardo Aguiar
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